O universo dos fetiches é vasto e diverso, e um dos que mais desperta curiosidade é o cuckold (quando o homem sente prazer em ver a parceira com outro) ou cuckquean (quando a mulher sente prazer em ver o parceiro com outra). Muitas vezes rodeado de tabus, esse desejo vai muito além da ideia de “traição”. Aqui, o pilar central é consentimento, cumplicidade e diálogo no casal.
O que é o fetiche cuckold?
No cuckold, a excitação surge do prazer em ver a pessoa amada tendo intimidade com outra. Para alguns, envolve apenas a fantasia ou conversas picantes. Para outros, pode chegar a experiências reais.
A grande diferença está no consentimento. Não existe traição ou segredo: tudo é conversado, acordado e vivido de forma transparente. O objetivo é fortalecer a intimidade do casal, não destruí-la.
Termos comuns dentro desse universo
Para quem está começando a conhecer esse fetiche, alguns termos aparecem com frequência:
Cuckold: homem que sente prazer em ver sua parceira com outro.
Cuckquean: mulher que sente prazer em ver seu parceiro com outra.
Hotwife: termo usado quando a esposa assume um papel ativo nesse universo, tendo encontros com outros homens com o consentimento do parceiro.
Bull (ou “comedor”): é o parceiro sexual que participa da fantasia com o casal.
Essas palavras ajudam a entender melhor as diferentes dinâmicas que podem existir.
Como conversar com sua parceria sobre o fetiche?
Falar sobre desejos pode ser delicado, mas a base de qualquer fetiche é a comunicação clara. Aqui vão alguns caminhos:
Se você quer trazer o assunto: seja honesto(a) sobre o que entende do fetiche e explique de forma natural por que sente interesse. Mostre que isso não significa falta de desejo pela parceria, mas sim vontade de explorar juntos algo novo.
Se sua parceria trouxe o tema: ouça sem julgamentos. Pergunte sobre os desejos, expectativas e até limites. Lembre-se: você não precisa topar de imediato, mas entender é um passo importante.
Como explorar esse fetiche na prática
Cada casal cria sua dinâmica. Algumas formas de vivenciar o fetiche incluem:
Fantasias verbais: apenas falar sobre o assunto durante a relação já pode ser excitante.
Conteúdos eróticos: assistir filmes ou ler histórias relacionadas pode ser um primeiro passo.
Roleplay: simular situações dentro da relação, sem envolver outras pessoas.
Experiências reais: para casais que sentem segurança, pode incluir terceiros. Mas lembre-se: segurança, comunicação e limites são fundamentais.
Cuidados e acordos importantes
Estabeleçam palavras de segurança ou sinais claros para parar se algo estiver desconfortável.
Definam os limites do casal antes de começar.
Se decidirem incluir outra pessoa, escolham com cautela e estabeleçam regras.
Não esqueçam do uso de preservativos e práticas seguras.
Conclusão
O fetiche cuckold não é sobre “traição”, mas sim sobre compartilhar fantasias com confiança, lealdade e cumplicidade. Para alguns, pode ser apenas uma fantasia verbal; para outros, pode ser vivido de forma real. Não existe certo ou errado, mas sim o que funciona para cada casal.
Explorar esse universo pode ser uma oportunidade de autoconhecimento e de fortalecimento da intimidade. O importante é lembrar: toda prática só faz sentido quando existe desejo dos dois lados.
